sábado, 29 de dezembro de 2007

Novos hábitos

Avalio o trabalho dele.
Não gosto. Não lhe reconheço qualquer valor literário, como ele esperava.
Respiro fundo e encontro eufemismos para lho dizer.
Sinto-me mal o resto da semana por não encontrar o que ele gostava que eu tivesse encontrado. Sinto-me mal por não encontrar o que eu mesma gostava de ter encontrado.
Duvido das minhas capacidades, recomendo segundas opiniões, desacredito-me para não lhe/me doer tanto. Sinto-lhe o sabor da desilusão e desiludo-me por sentir a desilusão de pessoas alheias como se minha fosse.
Levanto a cabeça e olho em frente. Interiorizo que fiz o que devia.
E fá-lo-ei novamente. Hei-de ficar imune.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Espírito quê?

Pensei responder às mensagens de Natal assim:
Idem. Obrigada.
Mas, tendo em conta o que disse aqui e como não podia concordar mais com o ML, não mandei nada. Nadinha para ninguém.

O post que não era post

(13) Sinto-me

Ansiosa.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Ano Novo?

Venha ele!
Auguram-se melhorias e o sentimento "valeu a pena esperar por isto" está cada vez mais próximo.
Não prometo que serei uma nova pessoa em 2008. Serei a mesma mas espero mudar. Para melhor ou pior, logo se vê.
Mudem também.
Até lá... comam muito marisco, bebam muito champanhe e comprem gurosan (ou outra coisa qualquer que tenha o mesmo efeito).
Não, a sério... Convém mesmo ter isso à mão...
Mesmo...
Comprem!

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

(12) Sinto-me

Como uma atracção de um 'freak show'.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Parabéns conscienciosos

Penso em ti.
Não é um pensar saudoso. Não tenho saudades, não te quero abraçar nem me apetece olhar para ti.
Penso em ti porque hoje é o teu dia. Penso em ti porque sempre me desiludiste e continuas a fazê-lo, porque és o meu ponto fraco, a minha frustração, o meu dever ter que não tenho.
Mas é o teu dia e sou obrigada a pensar em ti.
Depois de te escrever, percebo que não me és indiferente. Hoje. Ainda bem que no resto dos dias és.

(11) Sinto-me

Amiga.

(Not!) Funny

Se ouvir mais uma vez a 'piada' "queria, já não quer?" começo a distribuir estaladas!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Nus

E escrevemos coisas que ninguém percebe e a quem nada do que escrevemos interessa.
Mas escrevemo-las.

Sentimo-nos bem por se darem ao trabalho de as ler.
E estamos seguros deste lado. E vocês, desse lado, sentem-se seguros, confidentes, amigos, compreensivos, amorosos. E, na maior parte das vezes, são isso tudo.

E depois trocamos.

Damo-nos a conhecer sem as defesas do mundo real. Não precisamos de parecer inabaláveis se não somos. Podemos chorar sem que nos olhem e sejam condescendentes connosco, sem que se aproveitem das nossas fraquezas ou sequer pensem que somos menos capazes.

(10) Sinto-me

Generosa.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Segredo-vos

Há um perfume de homem que... que me descontrola.
Não havendo muitos homens que o escolhem, os que o fazem têm um 'je ne sais quoi' simplesmente irresistível.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

(9) Sinto-me

Transparente.

Reflexão (10)

Na minha vida, lido com dois tipos de pessoas:

As que pensam que me conhecem; e

As que me conhecem e nem sabem.

Apelo

A Floribella devia morrer.
Brevemente.
ASAP.
Já.

Por favor?

domingo, 16 de dezembro de 2007

Expectativas

Uma foda anunciada é, frequentemente, uma foda mal 'atirada'.

(8) Sinto-me

Cansada.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Não resisti...

Não sei se hei-de ficar deprimida por ver o Corrula aos beijos à Teresa Guilherme ou se hei-de ficar contente por conseguir conter o vómito ao ver cenas tão traumáticas...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Como a palma da mão

Se, às vezes, me delicio quando digo meia frase e a acabam, quando me apetece qualquer coisa e ma sugerem sem que eu tenha aberto a boca, quando me conhecem assim tão bem, outras vezes há que detesto.
Sinto que me estão a roubar o anonimato, a individualidade, o mistério.
Sinto-me uma jarra de vidro numa carrinha de mudanças: Frágil. Prestes a cair e a desfazer-se em mil pedaços.
O que me vale é que fico mais vezes deliciada do que incomodada.

(6) Sinto-me

Desperta e, consequentemente, dispersa.

Sou:

parva
anormal
zarolha
feia
burra
gorda
coxa
intelectualmente inferior
asquerosa
disforme
insensata
e
estúpida.

E agora?
Agora posso ser horrível, nojenta e até mentirosa mas quem é que tem a coragem de me chamar arrogante? Ein?
AHHH

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Esta não sabia

Ele - "(...) Fica é com boa imagem! Não sabes que um gajo tarado é doentio mas que uma gaja tarada é boa?!"

(5) Sinto-me

Preguiçosa.

Closed-minded

E a quantidade de pessoas que se dizem altruístas? É uma pandemia.
Pois. Dizem que são especiais, que só pensam nos outros, que não mentem, que não fazem mal a uma mosca. São altruístas. Chego a pensar que são mártires de tanto sacríficio.
Eu digo que sou uma besta, que minto, que pago da mesma moeda, que sou vingativa e egoísta. Digo que consigo ser um monstro se me provocam e sou cínica quando tenho que ser.
Qual é a diferença? Sou um bocadinho menos arrogante e um bocadinho mais realista.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

(4) Sinto-me

Crente.
Não se estava mesmo a ver?

Prova

Como é que eu tenho a certeza que continuo estúpida como sempre?
Quando abro o blogger, vejo que tenho 69 posts e me rio.
Rio-me de um número, senhores! Daquele número! Do mesmo número que arranca sorrisos a miúdos e miúdas de 15 anos!
Agora acredito. Acredito que estou a precisar de qualquer coisa. De Prozac ou de férias, estou indecisa...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

O dramático que roça o cómico

Não sei se realista ou fatalista, acordei.
Acordei discrente.
Não acredito nas pessoas, nas boas acções, nos piropos, nas crenças, na ingenuidade, no sucesso, na justiça, na felicidade, na resignação, nos autocarros, nas paisagens, nos passeios, nos castelos, nos sonhos, na realidade.
Não acredito em nada, nem mesmo em mim.

O que vale é que amanhã passa e passo a acreditar em tudo isto.

domingo, 9 de dezembro de 2007

sábado, 8 de dezembro de 2007

Xmas cards

Dou por mim a pensar em cartões de Natal.
Começo a pensar que os substitutos emails dão muito menos trabalho.
Continuo a pensar e ocorre-me que, se os emails dão muito menos trabalho, devia mandá-los.

Se antes tinha a desculpa do ambiente, do trabalho, dos selos dos correios e do tempo que não tinha para os enviar, agora vejo que eram mesmo isso: Desculpas.
Será que não me importo com os outros? Nem na altura do Natal?
É precisamente esta última frase que me chateia. Agora vejo que não mando cartões ou emails de feliz Natal porque, para mim, não faz sentido.
Preocupo-me no Natal com as mesmas pessoas com que me preocupo no resto do ano. E essas tenho-as por perto, à distância de um abraço.



(2) Sinto-me

Despreocupadamente relaxada.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Natal!

Ena! Pai Natal e prendinhas e frio e bolinhos e família e desejos e posts natalícios e solidariedade.

Isto do Natal é complicado... Aposto que há aí uns milhões aflitos com esta altura do ano. Porquê? Por terem de gastar dinheiro em prendas? Não, não. Porque o Natal é a única altura do ano em que as pessoas passam fome e frio.

(1) Sinto-me

Deslocada.

Estranhamente normal

E, de repente, está tudo diferente. Melhor ou pior, não interessa.
Está tudo diferente e nada parece normal.
O sentimento de deslocação emerge. Tudo me é estranho mas permanece tudo igual para os outros.
Sou um bicho. Um bicho do mato.


Grito do Ipiranga

Mandar alguém à merda não é má-educação.
Mandar alguém à merda é um acto de libertação.


quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Ultrapassar e ser ultrapassada

Cada dia que passa traz o peso da mudança.
Todas as experiências me afectam e a verdade é que passo a preferir outras coisas e a dar importância a outras coisas. Quem continua lá atrás incomoda-me. Incomoda-me porque eu quero que estejam ao lado e não consigo.
Eu não consigo voltar a pensar da mesma forma ou dar importância às mesmas coisas e não posso dizer a alguém para pensar como eu ou a dar importância ao mesmo que eu.
Gosto mais quando sou eu a ficar para trás.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

O "saber levar"

Adoro começar frases por "Por lapso".
É engraçado como nestas duas palavrinhas se passa uma mensagem deste género:
"ups... desculpe lá mas foi mesmo sem querer e, como sou uma pessoa educada, não me limito a usar 'desculpe' e demonstro-lhe que sei usei umas palavrinhas jeitosas que o acalmam e até o tornam simpático/a".


"Por lapso, agarrei num machado e parti o seu Porsche todo".

Resultava?

Desenfreada (e descongelada)

Se estou muito tempo parada, quando volto ao activo tenho de compensar.
Não sou de guardar para amanhã.
Sou assim em tudo e só assim consigo explicar estes posts seguidos...

Reflexão (9)

Isto de ter um blog há 2 meses e só ter 9 reflexões dá que pensar...
Oh... Claro que esta também conta... :)
Tenho de pensar um bocadinho mais... digo eu.

Futilidades

Alguém- Olha! leste o último livro do X?

Eu- Não... Mas olha que passei duas horas bem interessantes com a etiqueta da blusa que comprei na Zara...

Tenho sérios problemas com etiquetas... Aliás, passo horas a pensar nesta problemática!
Já agora, não era de esperar que os senhores fabricantes pensassem que os anormais que até chegam a dar 60€ por camisa deviam gostar de as usar? Mas não. A realidade é outra: "Eh pá... Dinheiro bem gasto! Então não é que esta etiqueta pica que é uma categoria?! Ui! Esta é mesmo das boas! Daquelas que perfuram as costelas como deve ser! Assim está bem..."

Há lá coisas...

Reflexão (8)

Quando pararmos de nos queixar da vida que temos, pode ser comecemos a ter a vida que queremos.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Silêncio

O mesmo frio que me enregela o nariz, faz com que pare de escrever.
E isso é mau e bom, respectivamente.

Tão ignorante que nem sei que não sei

Esboço um sorriso sempre que ouço (ou leio) alguém falar do que não sabe.
É óbvio que o sentimento de pena vem a acompanhar o sorriso mas, ainda assim, fazem-me rir. É bom.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Alternativas

Preciso de ouvir, sentir, dizer e ver coisas diferentes.


Speechless

Como não tenho inspirações destas:




Esta imagem serve...

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Salvas ao Salvador

Salvador - Ser Feliz Assim é um livro de Salvador Mendes de Almeida e de António Paisana.

Considero-o um livro técnico e dar-lhe-ia o título de "Pedagogia do Viver".

Ele falou-me tanto de ti e eu nunca te julguei tão consciente. Nas palavras de João Lobo Antunes com o qual não poderia concordar mais: "... como se a intensidade da tragédia que viveu lhe tivesse acelerado e o tornara precocemente sábio".

Uma bela surpresa que fiz questão de degustar em hora e meia, desprezando o CSI que passava na televisão.

Uma sensibilidade, uma forma de escrever pensamentos, uma sinceridade comoventes e próximas do comum leitor.

Emociona e dá que pensar.
Vale a pena comprar e deixo aqui alguns dos meus excertos preferidos para vos abrir o apetite :)


"Antes já lhe tinha pedido para me esticar as pernas... - fez uma pausa, profunda, grave, como que regressando ao local
e ao tempo do acidente - ... e eu já tinha as pernas totalmente esticadas... - Concluiu com voz tremente (...)."

"(...) Lembro-me também, como se fosse hoje, de sentir que o céu estava apenas a um palmo de distância, que se eu quisesse poderia tocar as nuvens, sentir a sua textura, e que no instante preciso em que me preparava para o fazer, os meus braços continuavam pregados ao chão (...)."

"Senti inveja. Quem me dera ser paraplégico (...)."


"(...) Apesar disso nunca me passou pela cabeça ir ajudar um desconhecido. Por exemplo, perder uma tarde com os meus amigos na praia para ir ajudar crianças ou pobre, ou algo do género. Acho que as pessoas que o fazem, sem que tenham passado por experiência realmente marcantes, são pessoas que devem sentir uma vocação especial, um chamamento interior imperceptível aos outros. Acho que essas pessoas, que encaram a vida com espírito de missão, têm um valor enorme, e que muitas vezes não é devidamente reconhecido. É muito difícil sairmos de nós próprios, darmo-nos aos outros sem esperar nada em troca..."

"- Sim... para mim, quando não tenho alguém por perto, torna-se angustiante. Só para veres, às vezes, se estou em casa sozinho com o Lúcio (enfermeiro), se me apetece qualquer coisa da rua, por exemplo um McDonalds, que é mesmo aqui em baixo, demoro bastante tempo até que me decida a pedir-lhe para lá ir... Não sei porquê, mas ponho-me a imaginar que nesses minutos, em que fico sozinho, possa acontecer alguma coisa que eu não consiga resolver..."


UPDATE:

Podem consultar o site da Associação do Salvador onde encontram, também, os seus contactos:

Rua Alexandre Herculano nº 2 – 3º Dto.
1150-006 Lisboa

Tel.: 213 514 808
Fax: 213 514 809

Email: info@associacaosalvador.com



sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Reflexão (7)

Não há ninguém que não se dê demasiada importância.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Dispensava

Conseguimos tratar as pessoas como se de alimentos se tratassem. Conseguimos dispensar o convívio de determinadas pessoas até que um dia nos lembramos ou precisamos de alguma coisa e voltamos a "chamá-las"para junto do nosso restrito (e quase sempre lucrativo) núcleo de pessoas com quem falamos.
Conseguimos pôr x ou y na despensa até nos apetecer "dar uma trincadela".
Ficam na despensa porque andamos ocupados, tristes, stressados, cansados, felizes, bem-dispostos. Ficam na despensa quando não precisamos de uma palavra amarga ou quando deixamos de precisar de uma palavra doce.
Mantemos a distância quando nos convém. Manipulamos e somos manipulados.
Somos cruéis.
Que dispensável despensa.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

self destructing

Se, por um lado, a auto-crítica me incita a melhorar... Por outro, magoa-me mais do que a crítica dos outros.

domingo, 18 de novembro de 2007

"Implicitismos"

Não. Já não tenho pachorra para subentendidos ou acções implícitas.
Falem. Digam. Ataquem. O que for.
Mas que se perceba! Que não dêem azo a "pensei que" "parti do pressuposto que" "assumi que" (...).
É assim que faço e é assim que gosto que façam comigo.

Three R's

Há posts que podiam ser reciclados.
Não. Há posts que deviam estar sempre no header do meu blog... Ou na minha testa.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Teimosia?

Todos nós mudamos.
Mudamos de casa, de amigos, de namorados, de carro, de hábitos, de roupa, até de princípios.
Normalmente, mudamos o que não é preciso mudar mas insistimos em não conseguir mudar o que precisamos.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Reflexão (6)

Às vezes, só nos conseguimos afirmar quando negamos.

Porque a arrogância é intrínseca ao Homem

"Duas verdades em que os Homens em geral nunca acreditarão: a primeira, a de não saber nada, a segunda, a de não ser nada (...)"
Giacomo Leopardi

É tão fácil criticar os críticos

Tenho cá para mim que a profissão de crítico/a deve ser muito chata. Chata, aborrecida e criticável.

Eu não tinha a capacidade de criticar algumas pessoas quando não sou melhor que elas. Mas isto sou eu.

Hum... ou então são mesmo melhores do que todas as pessoas que criticam e, nesse caso, eu quero ser crítica.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Para esquecer!

Mau dia:

É ter um dia atarefado, é não ter tempo para almoçar, é apanhar tanto trânsito a voltar para casa que apetece gritar, é passar por dois acidentes, é estar à porta do prédio e sentir alguém no meu encalço (expressão escolhida a dedo para intensificar a narrativa dramática:p) e ouvir um assustador "se eu tivesse a tua idade...", é não aceitarem a minha justificação de cansaço para não sair (...).
Hoje não estou nos meus dias!

Já agora... o tempo que estive no trânsito acabou por se revelar produtivo... Aqueles senhores de fatinho que estão sempre agarrados ao tlm não têm uma vida assim tão atarefada. Aqueles minutos intermináveis que passam ao tlm é a jogar! Pois! Vi eu, ninguém me contou! :)

Antipatias

Há quem diga que o plágio é a forma mais pura de elogio.

Pode ser que isso explique a minha embirração por elogios.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Receita...

para não ser e não se parecer estúpido:

Se não tens nada de jeito para dizer, cala-te!

Uma receita tão básica mas tão pouco usada...

(se ao menos eu a usasse.. :/)

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Herege

O amor platónico é puro, original, belo, casto. É amor.
Mas não é para mim.
Eu não perco a pureza de prezar o pecado.

Afazeres

To-Do list:

1. Fazer a To-Do list;
2. Fazer as coisas que escrevi na To-Do list...


domingo, 11 de novembro de 2007

Reflexão (5)

"Carpe diem" é só uma expressão latina.
O que a torna diferente é o facto de toda a gente a dizer mas ninguém a seguir.

Utopia

Eu tenho um sonho:

Eu sou lésbica e estou-me nas tintas para os homens. Não quero saber o que eles pensam ou dizem. Não os aturo, não me atingem.

Eu tenho um sonho alternativo:
Eu não sou lésbica mas não me importo.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Conflito cinematográfico

- Qual é que queres ver, afinal?
Preferes o Elizabeth ou Invasão?
Acho que Elizabeth tem mais a ver contigo... Se bem que às vezes também és um bocado alienígena...
Isto é um elogio!

- Deve ter sido o piropo mais original do mundo!


Discrepância

Não sou aquilo que deveria ser e tão pouco faço as coisas que deveria fazer.
Há uma disparidade enorme entre o que quero e o que tenho, entre o que digo e o que devia dizer.
Não devia ser tão rigorosa como sou.
Mudava muita coisa.
Mas ninguém é o que devia ser.
Sou apenas mais uma neste universo divergente e isso é bom. Pertencer a alguma coisa nem que seja às coisas que não são mas que deviam ser.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Máquina do tempo

Queria viver naquele tempo.
Queria saber como é um homem que tem pudor ao ver os tornezelos de uma mulher.
Queria saber como é um homem esperançoso por ter apenas um abano de leque, durante a missa ,autorizando-o a escrever uma carta à amada.

Queria saber o que é amar dificilmente. Ou melhor: o que é (simplesmente) amar.

Reflexão (4)

Acontecem-me coisas que me fazem ter a certeza de uma coisa:
Nós somos básicos. Às vezes até selvagens.

E, por feminismo, podia dizer que os homens são piores... Mas seria mentira. Somos todos do mais básico que eu já vi.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Interesses:

Educação.
Principalmente a minha.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Acordar

Fã mas condicional

Tenho de confessar que isso de ser fã de um artista ao ponto de saber tudo o que fez e em que datas fez, acabou aos 16 anos.
Agora sou fã quando sei as letras de cor. Ponto. Não sei mais do que isto e não me dou ao trabalho de nada.
Com a adolescência passa a estúpida febre de desejar o artista e de memorizar tudo o que tenha a ver com ele. Com a adolescência tornamo-nos (ou tornei-me) preguiçosos para essas coisas.
E é só por esta razão que vos digo que não sei de onde é, para onde vai ou o que fez Paolo Nutini mas ouvi-o no Tonight Show e dei-me ao trabalho de conhecer o albúm.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Por aqui

Vai-se conhecendo e apreciando Paolo Nutini.

Porque será?

Comentário lido num blog:

"... Eu tenho o mesmo problema! Tirei o meu curso e trabalhei á uns 5 anos num jornal mas não consigo arranjar trabalho desde que sai..."

Meus amigos, eu simpatizo com a situação da querida leitora...
O desemprego é mau. É revoltante! Eu concordo com a senhora. Mas talvez o facto da senhora não saber a distinção entre á (à, como ela queria dizer) e há ou entre sai e saí contribua para estar nessa situação revoltante...
Não. Nem todos temos de saber estas coisas mas, se calhar, convém saber estes pormenores(!) quando queremos trabalhar como jornalistas... Se calhar. Digo eu...

Que mundo injusto, este. A culpa? É do governo, claro.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Bom +

Observar uma criança a dormir é tão relaxante como uma massagem.
Observar uma criança a comer pode ser tão perturbante como o som de pipocas a interromper um bom filme.
Observar uma criança a aprender é tão revigorante como um dia de passeio.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Falta de treino não será

Se os meninos e meninas da ficção nacional representassem tão bem na televisão como na vida real, as novelas portuguesas não seriam tão tristes.
Intriga-me a falta de jeito no ecrã quando todos nós conseguimos fingir tão bem na realidade.

Eu ajudo...

Não, meus amigos...
Sozinho/a não leva acento.... Não leva!!

Depois de ler o mesmo em quase 20 blogs diferentes, tinha de dizer isto... Argh!

Aviso

Por aqui dão-se conselhos, por vezes, inúteis que nada corroboram o meu direito de dar conselhos e nada têm a ver com eficácia.

Se foi fácil não é assim tão bom

Se tens o que queres e não foi preciso esforço nenhum, envergonha-te.
Isso não é viver.

Silogismo confuso

No cinema:

"Ele anda com qualquer uma, deve ser gay..."

Reflexão (3)

A subjectividade dos Homens é o que os torna cruéis e, na maioria das vezes, estúpidos.

Pontualidade

Não me importo de esperar quando vale a pena.
Normalmente, não vale.
Quando vale, fico a pensar no tempo que estive à espera e deixa de valer.
Pensando bem... Importo-me sim.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

sentimentalês - sentimentalês

Sinto falta de um dicionário em algumas das minhas relações pessoais.

p.s estúpido mas pertinente: recuso-me a fazer a contracção de em+algumas e remeter os meus queridos leitores para uma ordinarice qualquer.
ups..

domingo, 28 de outubro de 2007

Don't worry, be happy!

Não penses muito ou acabas por sentir que há uma ínfima possibilidade de te preocupares com coisas importantes. Não penses muito ou acabas por pôr a futilidade de lado ou por te aperceberes da tua própria futilidade.
Pensar não dá mesmo jeito nenhum.

A arte de insultar

A maior parte das minhas afirmações pejorativas contêm "pseudo" e "wanna be".
Assim, uma frase como:

"Quando um pseudo-erudito elogia um wanna be Bush, revela o quão erudito é"

É o exemplo mais fiel da minha arte de insultar.

Porvir

Só sei onde é quando lá chego.
Ando à deriva. Ando perdida sem gps's, mapas, nomes de ruas ou mesmo estradas.
Não interessa porque eu não sei o meu destino.
Quando lá chegar saberei.

sábado, 27 de outubro de 2007

Reflexão (2)

Não confudamos franqueza com crueldade. A sinceridade não deve servir como desculpa para magoarmos os outros.
Nem tudo se deve dizer. Nem tudo se pode dizer.

Somos o que ambicionamos

Diz-me o que desejas e eu digo-te já como és.



Vedetismos

Tenho uma certa dificuldade em perceber "faltas de inspiração" ou coisa que o valha. A inspiração não vem. A inspiração tem de ser procurada.
Às vezes encontramo-la, outras vezes trabalhamos sem ela.


Vanitas

Continuamos tacanhos.
Continuamos a pensar que ler num texto uma expressão ou locução latina confere ao seu autor um grau de inteligência superior.
Não dizemos ipsis verbis (!) que os achamos melhores mas é mais ou menos isso que acabamos por pensar. Continuamos tacanhos.

"O homem culto é apenas mais culto; nem sempre é mais inteligente que o homem simples."

Herman Hesse

Reflexão (1)

Os Homens não se amam.
Os homens dão-se a conhecer e, raramente, conseguem dar-se bem a todos os níveis com um seu semelhante.

Ante-estreias

Complicam-me.
Como o bilhete não me sai da carteira não me sinto no direito de reclamar do barulho das pipocas, dos pontapés na cadeira ou das meninas histéricas e desrespeitadoras que não se calam.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Quotidiano




Pior do que estar a conduzir às 8.30 da manhã no centro de Lisboa é estar a conduzir às 8.30 da manhã no centro de Lisboa com a noite anterior passada em branco.

Realidade blogosférica

Todos os bloggers já passaram, pelo menos, por um blog alheio e pensaram: "o meu é 30 mil vezes melhor".
Porquê? Porque para além de haver blogs muito maus pela blogosfera, há muitos donos que não têm noção de quão mau é o seu.

Escrever não dói

Tão pouco arranha, fere, ofende ou julga.
Liberta.
Não custa nada.
A lápis, caneta, a cores, a azul ou a um escuro preto... escrever é a solução. É a minha solução.
Um psicólogo barato, um amigo verdadeiro.