sábado, 29 de dezembro de 2007

Novos hábitos

Avalio o trabalho dele.
Não gosto. Não lhe reconheço qualquer valor literário, como ele esperava.
Respiro fundo e encontro eufemismos para lho dizer.
Sinto-me mal o resto da semana por não encontrar o que ele gostava que eu tivesse encontrado. Sinto-me mal por não encontrar o que eu mesma gostava de ter encontrado.
Duvido das minhas capacidades, recomendo segundas opiniões, desacredito-me para não lhe/me doer tanto. Sinto-lhe o sabor da desilusão e desiludo-me por sentir a desilusão de pessoas alheias como se minha fosse.
Levanto a cabeça e olho em frente. Interiorizo que fiz o que devia.
E fá-lo-ei novamente. Hei-de ficar imune.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Espírito quê?

Pensei responder às mensagens de Natal assim:
Idem. Obrigada.
Mas, tendo em conta o que disse aqui e como não podia concordar mais com o ML, não mandei nada. Nadinha para ninguém.

O post que não era post

(13) Sinto-me

Ansiosa.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Ano Novo?

Venha ele!
Auguram-se melhorias e o sentimento "valeu a pena esperar por isto" está cada vez mais próximo.
Não prometo que serei uma nova pessoa em 2008. Serei a mesma mas espero mudar. Para melhor ou pior, logo se vê.
Mudem também.
Até lá... comam muito marisco, bebam muito champanhe e comprem gurosan (ou outra coisa qualquer que tenha o mesmo efeito).
Não, a sério... Convém mesmo ter isso à mão...
Mesmo...
Comprem!

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

(12) Sinto-me

Como uma atracção de um 'freak show'.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Parabéns conscienciosos

Penso em ti.
Não é um pensar saudoso. Não tenho saudades, não te quero abraçar nem me apetece olhar para ti.
Penso em ti porque hoje é o teu dia. Penso em ti porque sempre me desiludiste e continuas a fazê-lo, porque és o meu ponto fraco, a minha frustração, o meu dever ter que não tenho.
Mas é o teu dia e sou obrigada a pensar em ti.
Depois de te escrever, percebo que não me és indiferente. Hoje. Ainda bem que no resto dos dias és.

(11) Sinto-me

Amiga.

(Not!) Funny

Se ouvir mais uma vez a 'piada' "queria, já não quer?" começo a distribuir estaladas!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Nus

E escrevemos coisas que ninguém percebe e a quem nada do que escrevemos interessa.
Mas escrevemo-las.

Sentimo-nos bem por se darem ao trabalho de as ler.
E estamos seguros deste lado. E vocês, desse lado, sentem-se seguros, confidentes, amigos, compreensivos, amorosos. E, na maior parte das vezes, são isso tudo.

E depois trocamos.

Damo-nos a conhecer sem as defesas do mundo real. Não precisamos de parecer inabaláveis se não somos. Podemos chorar sem que nos olhem e sejam condescendentes connosco, sem que se aproveitem das nossas fraquezas ou sequer pensem que somos menos capazes.

(10) Sinto-me

Generosa.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Segredo-vos

Há um perfume de homem que... que me descontrola.
Não havendo muitos homens que o escolhem, os que o fazem têm um 'je ne sais quoi' simplesmente irresistível.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

(9) Sinto-me

Transparente.

Reflexão (10)

Na minha vida, lido com dois tipos de pessoas:

As que pensam que me conhecem; e

As que me conhecem e nem sabem.

Apelo

A Floribella devia morrer.
Brevemente.
ASAP.
Já.

Por favor?

domingo, 16 de dezembro de 2007

Expectativas

Uma foda anunciada é, frequentemente, uma foda mal 'atirada'.

(8) Sinto-me

Cansada.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Não resisti...

Não sei se hei-de ficar deprimida por ver o Corrula aos beijos à Teresa Guilherme ou se hei-de ficar contente por conseguir conter o vómito ao ver cenas tão traumáticas...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Como a palma da mão

Se, às vezes, me delicio quando digo meia frase e a acabam, quando me apetece qualquer coisa e ma sugerem sem que eu tenha aberto a boca, quando me conhecem assim tão bem, outras vezes há que detesto.
Sinto que me estão a roubar o anonimato, a individualidade, o mistério.
Sinto-me uma jarra de vidro numa carrinha de mudanças: Frágil. Prestes a cair e a desfazer-se em mil pedaços.
O que me vale é que fico mais vezes deliciada do que incomodada.

(6) Sinto-me

Desperta e, consequentemente, dispersa.

Sou:

parva
anormal
zarolha
feia
burra
gorda
coxa
intelectualmente inferior
asquerosa
disforme
insensata
e
estúpida.

E agora?
Agora posso ser horrível, nojenta e até mentirosa mas quem é que tem a coragem de me chamar arrogante? Ein?
AHHH

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Esta não sabia

Ele - "(...) Fica é com boa imagem! Não sabes que um gajo tarado é doentio mas que uma gaja tarada é boa?!"

(5) Sinto-me

Preguiçosa.

Closed-minded

E a quantidade de pessoas que se dizem altruístas? É uma pandemia.
Pois. Dizem que são especiais, que só pensam nos outros, que não mentem, que não fazem mal a uma mosca. São altruístas. Chego a pensar que são mártires de tanto sacríficio.
Eu digo que sou uma besta, que minto, que pago da mesma moeda, que sou vingativa e egoísta. Digo que consigo ser um monstro se me provocam e sou cínica quando tenho que ser.
Qual é a diferença? Sou um bocadinho menos arrogante e um bocadinho mais realista.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

(4) Sinto-me

Crente.
Não se estava mesmo a ver?

Prova

Como é que eu tenho a certeza que continuo estúpida como sempre?
Quando abro o blogger, vejo que tenho 69 posts e me rio.
Rio-me de um número, senhores! Daquele número! Do mesmo número que arranca sorrisos a miúdos e miúdas de 15 anos!
Agora acredito. Acredito que estou a precisar de qualquer coisa. De Prozac ou de férias, estou indecisa...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

O dramático que roça o cómico

Não sei se realista ou fatalista, acordei.
Acordei discrente.
Não acredito nas pessoas, nas boas acções, nos piropos, nas crenças, na ingenuidade, no sucesso, na justiça, na felicidade, na resignação, nos autocarros, nas paisagens, nos passeios, nos castelos, nos sonhos, na realidade.
Não acredito em nada, nem mesmo em mim.

O que vale é que amanhã passa e passo a acreditar em tudo isto.

domingo, 9 de dezembro de 2007

sábado, 8 de dezembro de 2007

Xmas cards

Dou por mim a pensar em cartões de Natal.
Começo a pensar que os substitutos emails dão muito menos trabalho.
Continuo a pensar e ocorre-me que, se os emails dão muito menos trabalho, devia mandá-los.

Se antes tinha a desculpa do ambiente, do trabalho, dos selos dos correios e do tempo que não tinha para os enviar, agora vejo que eram mesmo isso: Desculpas.
Será que não me importo com os outros? Nem na altura do Natal?
É precisamente esta última frase que me chateia. Agora vejo que não mando cartões ou emails de feliz Natal porque, para mim, não faz sentido.
Preocupo-me no Natal com as mesmas pessoas com que me preocupo no resto do ano. E essas tenho-as por perto, à distância de um abraço.



(2) Sinto-me

Despreocupadamente relaxada.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Natal!

Ena! Pai Natal e prendinhas e frio e bolinhos e família e desejos e posts natalícios e solidariedade.

Isto do Natal é complicado... Aposto que há aí uns milhões aflitos com esta altura do ano. Porquê? Por terem de gastar dinheiro em prendas? Não, não. Porque o Natal é a única altura do ano em que as pessoas passam fome e frio.

(1) Sinto-me

Deslocada.

Estranhamente normal

E, de repente, está tudo diferente. Melhor ou pior, não interessa.
Está tudo diferente e nada parece normal.
O sentimento de deslocação emerge. Tudo me é estranho mas permanece tudo igual para os outros.
Sou um bicho. Um bicho do mato.


Grito do Ipiranga

Mandar alguém à merda não é má-educação.
Mandar alguém à merda é um acto de libertação.


quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Ultrapassar e ser ultrapassada

Cada dia que passa traz o peso da mudança.
Todas as experiências me afectam e a verdade é que passo a preferir outras coisas e a dar importância a outras coisas. Quem continua lá atrás incomoda-me. Incomoda-me porque eu quero que estejam ao lado e não consigo.
Eu não consigo voltar a pensar da mesma forma ou dar importância às mesmas coisas e não posso dizer a alguém para pensar como eu ou a dar importância ao mesmo que eu.
Gosto mais quando sou eu a ficar para trás.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

O "saber levar"

Adoro começar frases por "Por lapso".
É engraçado como nestas duas palavrinhas se passa uma mensagem deste género:
"ups... desculpe lá mas foi mesmo sem querer e, como sou uma pessoa educada, não me limito a usar 'desculpe' e demonstro-lhe que sei usei umas palavrinhas jeitosas que o acalmam e até o tornam simpático/a".


"Por lapso, agarrei num machado e parti o seu Porsche todo".

Resultava?

Desenfreada (e descongelada)

Se estou muito tempo parada, quando volto ao activo tenho de compensar.
Não sou de guardar para amanhã.
Sou assim em tudo e só assim consigo explicar estes posts seguidos...

Reflexão (9)

Isto de ter um blog há 2 meses e só ter 9 reflexões dá que pensar...
Oh... Claro que esta também conta... :)
Tenho de pensar um bocadinho mais... digo eu.

Futilidades

Alguém- Olha! leste o último livro do X?

Eu- Não... Mas olha que passei duas horas bem interessantes com a etiqueta da blusa que comprei na Zara...

Tenho sérios problemas com etiquetas... Aliás, passo horas a pensar nesta problemática!
Já agora, não era de esperar que os senhores fabricantes pensassem que os anormais que até chegam a dar 60€ por camisa deviam gostar de as usar? Mas não. A realidade é outra: "Eh pá... Dinheiro bem gasto! Então não é que esta etiqueta pica que é uma categoria?! Ui! Esta é mesmo das boas! Daquelas que perfuram as costelas como deve ser! Assim está bem..."

Há lá coisas...

Reflexão (8)

Quando pararmos de nos queixar da vida que temos, pode ser comecemos a ter a vida que queremos.