Desejamos que os outros sejam água quando, na verdade, somos todos limonada?
Não. Não acredito que assim seja.
Os que são água devem transformar-se em limonada?
Queremos demais ou estamos a contentar-nos com "demenos"?
Seremos românticos incuráveis ou a vida, quase a cada passo, encarrega-se de nos gritar que essas coisas e essas pessoas não existem?
A vida ensina, muda-nos. Mas será que é para melhor ou simplesmente passamos a aceitar como normal o mediano, a limonada?
Nos dias de calor, como em tudo o resto na vida, só a água me satisfaz.