quinta-feira, 27 de agosto de 2009

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Inábil

Passo pelo tua rua e não consigo deixar de olhar para a tua porta. Passo pela tua rua e nao consigo evitar deitar os olhos pelo chão que pisas ao entrar em casa.
Perguntam-me se quero lá ir e as minhas veias saltam vermelhas e salientes porque sabem que não me és indiferente. Não quero. Não entro, não ligo, não te digo que existo porque, na realidade, tu não queres que o faça e não queres que exista.
Querias-me outra. Querias-me uma outra com dinheiro e estômago para engolir em seco e cuspir mentiras condescendentes que molham o teu ego ainda que vazio porque cheio não merece.

Eu queria-te outra. Eu queria-te capaz de amar.