segunda-feira, 31 de março de 2008

Alcança ou desespera?

A espera magoa. A espera faz com que as nossas expectativas subam demasiado e a desilusão é mais que incontornável.
A espera faz-nos imaginar que vai correr tudo bem, que as coisas vão melhorar, que agora é que é, que vamos dar tudo por tudo, que vamos ser competentes, que vamos ser melhores.
Quando não é, dói. Quando não é, a desilusão aconchega-nos o peito, enche-nos de amargura e de revolta.
A espera e a incerteza de que "agora é que é" ou de que "afinal não é desta" irrita-me.
Quero que a espera acabe para saber o que me espera.

Perecer por não parecer

Estão todos ocupados. Uns lêem o jornal, outros conversam. 

Não estão todos ocupados mas parecem estar. 

Numa mesa sozinha a olhar para o vazio, destoo. 

Não finjo estar ocupada e isso incomoda-o. 
Olha-me de lado e observa cada gesto meu, cada expressão, cada movimento.

Inquiro-me sobre a razão de tanto incómodo mas continuo a incomodar. 

O tempo passa e a companhia que me chega e aconchega acaba por matar o incómodo.

domingo, 30 de março de 2008

Intransigência

Detesto quem se atrasa, quem me faz esperar, quem faz esperar os outros e quem o faz constantemente mostrando desrespeito pelos seus semelhantes.

(43) Sinto-me

Bem em casa.

sábado, 29 de março de 2008

Decepção

[...] Ah! E seu dress code está fantástico!

Podia falar da mania dos anglicanismos ou do meu problema com os elogios mas o que me ocorreu foi:

"E logo eu que sou contra tanta coisa e que me indigno com as futilidades alheias. Se o meu dress code está fantástico talvez devesse preocupar-me mais com as minhas..."

Porque o elogio nem sempre elogia.

Reflexão (17)

Há quem não se canse de ver o seu reflexo.
Curiosamente, quem as rodeia sente precisamente o contrário.

O que há para não gostar nas férias da Páscoa?

Absolutamente nada.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Demais

O excesso é sempre mau. Excesso de bondade, de maldade, de dinheiro, de mediatização, de ambição, de amor, de indignação ou de reinvindicação.
O excesso é sempre mau e até a revolta contra o exc
esso [quando excessiva] é má.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Not enough

Quem nunca sentiu na pele a fragilidade de não conseguir ser o que quer? 
Hoje é assim que me sinto. 
Não dou conta do recado, não sou suficientemente boa ou suficientemente má, conforme a perspectiva. 
A constante tentativa em ser mais nem sempre me traz os resultados esperados. 
São os dias da desilusão, os dias da revolta e da tristeza. 
E é nestes dias que procuro e encontro a motivação que me leva a conseguir os outros. 
É a procura em acabar com estes dias e com estes sentimentos que me deixa ultrapassá-los e conseguir os dias em que me sinto mil vezes melhor do que sou.

Tortura ou simples viver, conforme a perspectiva.

(42) Sinto-me

Esforçada.

Embalagem

A boa aparência de alguém só é visível quando começa a falar. Não confio em publicidade [enganosa].

quarta-feira, 26 de março de 2008

Mas afinal o que é que as mulheres querem?!

Atenção e alguém que as ponha em primeiro lugar.

E o rabinho lavado com água de rosas, não?

Caixas

Aquela sensação de pequenez e de ignorância quando estamos com alguém mais velho é boa. Não é masoquismo, é disponibilidade para [...].
Lembra-nos que há sempre mais para aprender. Lembra-nos que há sempre alguém melhor que nós em todos os sentidos. Incita-nos a sonhar ser assim quando a sapiência da idade nos afectar.
O toque de humildade/realidade de um encontro destes faz-me sorrir, faz-me sentir uma caixa vazia cheia de vontade que a encham.

terça-feira, 25 de março de 2008

(41) Sinto-me

Crítica.

Desinteressadamente

Falamos do que não interessa.
Não pensamos. Vivemos a pensar no que não interessa. Como disse... não pensamos.

Quando não queremos ser mais, tornamo-nos menos.
Tomamos decisões frivolamente e vivemos frívolos.

E é frivolamente que não queremos saber da nossa futilidade.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Reflexão (16)

Altruísmo é comprar os meus chocolates preferidos e não me arrepender de os oferecer.

Demora

Enquanto esperava por ti, aproveitei e resolvi esperar por mim também.
Dei um saltinho ali ao lugar onde ninguém me encontra.
Estava longe e a pensar num sítio ainda mais longínquo. Estava a pensar naquela parte específica da minha cabeça onde raramente chego mas onde queria estar a toda a hora. Onde chego a todos mas ninguém me chega a mim. Onde sou eu e onde gosto de o ser.
Fartei-me de esperar e chamei-me. Teimosa, lá fiquei. Esperei mais um pouco mas nem o facto de já estares comigo me fez parar de esperar por mim. É sempre bom sinal quando espero por mim. Vou esperar mais um bocadinho.

sexta-feira, 21 de março de 2008

No cimo do cume

Farta de quem puxa para baixo, resolvi puxar-me para cima.
Resolvi dizer que mereço e bato o pé em minha defesa. Digo o que não quero e digo o que quero. Mais! Digo como quero, onde quero e porque é que quero. Digo que sei exactamente onde devo estar e não tenho dúvida nenhuma que tenho forças suficientes para lá chegar. Para cima é que é o caminho. Se for para a frente e para baixo não resulta.
É um egoísmo bom, um egoísmo que me faz andar para a frente [e para cima].
E é o que digo para mim mesma. Acho que seria o que o psicólogo que me iria dar cabo da carteira diria.

Deixo-vos com o pensamento que me surgiu neste exacto momento: como será ler o que de mais íntimo dou de mim?

Reflexão (15)

Afinal, não são as pessoas que se dão demasiada importância. Somos nós que damos demasiada importância às pessoas.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Alterada

Não pergunto se já te disse que te amo. Pergunto-te:
E hoje? Já disseste que me amas?
Não. Hoje não quero saber. Não quero respostas.
Acordei com genica, não precisei de café, vi televisão, escrevi, olhei para a rua breves momentos. Hoje pensei nas pessoas que lá estavam, pensei nas suas vidas. Hoje é um dia diferente. Não sei porquê mas sinto-o. Hoje acordei com vontade de derrubar a rotina.

Demência

Pensei que não fosse possível fazer aquilo.
Pensei que tantas palavras juntas não podiam estar ausentes de significado.
Peguei nas minhas coisas e, sozinha, pensei que aquilo era uma coisa fenomenal! Quanto mais olhava para lá, mais vontade me dava de me insurgir. Pegar naquilo tudo e fazer uma coisa melhor. Maior.

Será que eu consigo fazer aquilo? Não sei se consegui. Provavelmente não. Mas tentei. Não, esperem.
Consegui. Aqui estão uma porrada de palavras combinadas que não querem dizer absolutamente nada. Vazias de conteúdo e sem qualquer objectivo definido. E nem sequer precisei de falar sobre sapatos ou manicure. Espectacular.

(40) Sinto-me

Mordaz.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Cegueira crónica

Gostava de ter uma venda. Conseguiria ver tudo. Seria tudo tão diferente...
Os olhos são pequenos ditadores que magoam quem não gosta de ver e de ser visto. Ferem quem é muito mais do que os olhos permitem ver.
Estamos tão habituados a ver que acabamos por não conseguir ver com clareza.

terça-feira, 18 de março de 2008

Acautelo-me

Levantei-me.
Arranjei forças lá no armário das forças e ergui a cabeça. A vontade não era nenhuma mas fui à gaveta da vontade e consegui. Caminhei devagar porque tinha medo. Decidi ir à caixa da coragem e comecei a caminhar mas rápido na sua direcção. O trabalho esperava-me mas a genica tinha acabado no dia anterior. Lembrava-me perfeitamente de ver a caixa vazia.
Fiquei sem saber o que fazer. De repente, a força e a coragem produziram um pouco de genica e fui contente fazer o que me compete.
Agora sei que devo ter sempre as gavetas, as caixas e os armários cheios.

As recordações são eternas

A minha alma é verde. Não. A minha alma é azul e amarela. Às vezes mistura-se.
A minha alma alimenta-se de letras. De boas letras. Porque há letras boas e letras más. Eu gostava de conhecer só as boas mas, às vezes, as más assaltam-me os dedos.
Gostava de ter boas letras para descrever a minha alma mas não tenho.

O verde da minha alma não me lembra o mar, nem a natureza, nem todos os outros clichés. O verde da minha alma lembra-me a efemeridade. A efemeridade da minha camisola preferida que é verde e que já não uso. A efemeridade dos meus olhos que acabam por se definhar com o tempo. A minha efemeridade.
A efemeridade da minha alma, dos meus pensamentos e das minhas letras.

Às vezes:

1. Imagino-me melhor;
2. Falo sozinha;

3. Imagino as bactérias a contorcerem-se quando estou a limpar;

4. Invento músicas e, pior que isso, canto-as;

5. Penso que algumas das músicas que invento não são más de todo mas é mentira, são horríveis;

6. Desejo ser menos certinha;

7. Faço do volante bateria e dos dedos baquetas;

8. Desejo ser mais certinha;

9. penso que devia fumar, beber ou as duas coisas;

10. não faço as maluqueiras que gostava de fazer;

11. Divirto-me com a estupidez dos outros mas desculpo-me porque também me rio da minha.

segunda-feira, 17 de março de 2008

(39) Sinto-me

Protectora.
Protectora como a mãe que sente o filho em perigo.
Protectora. Capaz de lutar e enfrentar mil batalhas para conseguir oferecer essa protecção.
Protectora como a filha que se atira para o chão e consegue agarrar o vaso que ia despedaçar o coração da mãe e os seus ouvidos de tanto a ouvir.
Protectora de dar o litro. Protectora capaz de me transformar em tudo o que não sou. Protectora como aquela que não tem quem a proteja. Lutadora por e para si.

[des]Conforto

Haverá alguém que não precise de ouvir que vai correr tudo bem? Haverá alguém a quem essa necessidade incomode?
Haverá mais alguém a quem as frases "vai correr tudo bem" ou "tinha de ser" ou ainda "o que não mata, torna-nos mais fortes" irrite?
Não gosto de ouvir as mesmas coisas aplicadas a toda a gente e a todas as situações menos boas. Se "cada caso é um caso" porque insistem no reconforto homogéneo?

domingo, 16 de março de 2008

(38) Sinto-me

Pensativa.

Actores

Não sabemos. Gostamos de pensar que sabemos o que, na verdade, ninguém sabe.
Nós e as nossas certezas absolutas no nosso mundo absolutamente linear...
Fingimos. Fingimos que temos tudo sob controlo e que sabemos exactamente o que vai acontecer. Fingimos que sabemos tudo sobre quem nos rodeia ou até sobre quem nunca vimos.
Não sabemos. Somo mentirosos e, pior do que isso, somos demasiado inseguros, impotentes e frágeis para admitirmos que não sabemos.

Não conhecemos verdadeiramente as pessoas. Elas não são transparentes e nós não as conseguimos decifrar. Elas também não nos decifram. Fingem que decifram.
Fingimos todos os dias mas não somos todos poetas.

sábado, 15 de março de 2008

Escárnio

A senhora que não se constrange ao olhar de cima a baixo todos os que passam. O senhor que come cereais e mostra a sua criatividade ao desistir do habitual leite juntando-lhes água-pé.
Olho para o lado e observo a senhora de idade que fala bem-disposta com a amiga mas que é atingida repentinamente por uma má-disposição assim que ouve o seu nome no altifalante. Mais à direita, uma menina de 12 anos que parece ter engolido a sua família é austeramente censurada pela senhora que gosta de olhar para tudo e todos.
Olho para dentro e ainda consigo ver alguém que consegue rir por dentro enquanto espera pela urgência ambulatória.
Ir às urgências de um hospital pode ser divertido ou dramático. Mas o riso é tão mais saudável...

quinta-feira, 13 de março de 2008

Ricochete

Não posso. Não consigo.
Não deixo que me afectem. O simples facto de não me conseguirem afectar, afecta-os a eles.
Não consigo ser o balão rodeado de agulhas. Se tiverem agulhas, o balão irá tranformar-se em bola de futebol. Se tiverem facas, a bola de futebol transforma-se numa bola de futebol de aço.
Não deixo. As pessoas têm o poder que lhes damos. Nunca lhes dou mais poder do que aquele que eu tenho.

(37) Sinto-me

"Vestida para matar".

quarta-feira, 12 de março de 2008

Ouvir não dói

Penso em vocês:
Conseguem ouvir-me?
O que eu vos digo... chega aí? Terá o efeito pretendido? Fará alguma diferença? Será que as minhas palavras sussurradas chegam pujantes aos vossos ouvidos? Não? Sim?
Entristece-me pensar que não. Alegra-me pensar que sim. Revolta-me não saber se devo estar triste ou alegre.
Pode ser que me ouçam no próximo sábado às 21h e no domingo às 13h. O Escrever não dói dá um programa de rádio na Rádio Comercial pela voz de Vanda Miranda.
Nunca me vão ouvir com tanta clareza, com tanta proximidade.

Obrigada :)

Diálogos

- Posso perguntar-te de que livros gostas?
- Já perguntaste... Gosto de todos os livros. Só não aprecio alguns autores.
- Falas noutra linguagem, não gostas do que as outras pessoas gostam e não dizes o que as pessoas esperam que digas.

Sorriu de ou para mim.

- Afinal não estavas interessado nos autores que aprecio. O que te interessa é essa outra linguagem de que falas, não é?
- Achas que é um elogio ou uma ofensa?
- Não acho nada. Acho que são apenas considerações e cada um lhes dá a importância que quer.
- Que importância lhes dás?
- Dou-lhe a importância de uma opinião. Não preciso que alguém me diga como sou. Não acredito que saibam como sou. Que conversa de malucos...
- Então ninguém te conhece?
- Tu não.

Descobertas

E, de repente, o medo apoderou-se de mim.
Estranhei que a sensação no estômago fosse igual à que tenho quando estou nervosa. Não era nervosismo, era medo! Era medo puro daquele que nos faz tremer e desejar que tudo passe rápido. Algumas das borboletas irrequietas que se apoderaram da minha barriga diziam-me para fugir. Outras diziam-me que era melhor ficar porque tinha pessoas à minha volta. Diziam-me que ninguém seria capaz de cometer uma loucura em plena luz do dia com tanta gente presente.
As primeiras diziam que a luz do dia e as pessoas não são importantes para quem não tem nada a perder. Fiquei confusa. Por momentos consegui alienar-me do medo e pensei que até as borboletas discordam. Como poderemos nós agradar a gregos e troianos? Como poderemos nós não discutir e defender as nossas opiniões se as pobres borboletas têm a coragem de o fazer?
Dei razão ao segundo grupo de borboletas e desejei fervorosamente que o primeiro não tivesse razão.
Ele vinha na minha direcção e parava. Andava um pouco para trás. Olhava para mim. Eu tentava olhar para o lado oposto como se não o estivesse a ver.
As borboletas estavam cada vez mais chatas.

Vinha na minha direcção novamente e fazia exactamente o mesmo voltando para trás. Fiquei a pensar que estaria a decidir o que fazer. Fiquei a pensar que a sua indecisão estava a incomodar-me mais do que o medo e do que as borboletas.
Recuou e as borboletas deixaram-me. Estiveram comigo cinco longos minutos e mostraram-me que o medo me faz pensar.
Depois de tudo isto, o medo ainda me ensinou a respeitá-lo e a lidar com borboletas. Agora consigo ouvir o que elas me sussuram.

(36) Sinto-me

Calada.

Detestável

Arranha e atropela. Dá-me um nó na garganta e quase não falo. Não gosto de gritar. Se ninguém ouve quando falo, não me darão ouvidos quando grito.
Anula-me e adormece-me. Não sou a mesma.
Maldita gripe.

terça-feira, 11 de março de 2008

Permutamo-nos

Sinto-te aqui. Sinto-te perto quando estás longe e colado quando estás perto.
Sinto que também me sentes assim tão perto e é o melhor sentimento do mundo.
Consigo sentir a admiração que tens por mim mesmo sem saber porque a sentes. Tento mostrar-te que também a sinto mas nunca sei se o consigo fazer.
Lembro-me de tudo o que já passámos e consigo perceber que temos algo raro. Dou-nos e dou-te valor.
Sorrio ao olhar para ti e para as tuas mensagens. Se soubesses o quanto gosto de o fazer saberias quão raro é o que temos. E sabes.
E é o melhor sentimento do mundo.

sexta-feira, 7 de março de 2008

(35) Sinto-me

Em véspera de fim-de-semana. :)

Frustração matinal

Hoje tive um sonho diferente.
Toda a minha infância foi substituída por outra exageradamente abastada mas triste. Incompreensões de miúda e zaragatas com irmãos.
Quando acordei com a sensação de ter tido aquela infância tentei voltar. Queria saber mais daquele mundo. Queria saber tudo. Não consegui saber mais nada.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Incompatibilidade

Sou demasiado discreta para ter amigas brasileiras.

[Perdoem-me que não me importe com a crítica da generalização]

(34) Sinto-me

Estafada mas com milhões de coisas para fazer.

Orgulho

Sou mulher, gosto de conduzir, conduzo em Lisboa, costumo dar passagem e não compro a faixa do meio nas auto-estradas.

:)

segunda-feira, 3 de março de 2008

Personagens

Há pessoas que nos surpreendem. Que pensam que são melhores do que realmente são ou que não fazem ideia que são muito melhores do que pensam.
A minha natureza de "abre-olhos" prefere as pessoas que pensam ser melhores do que realmente são. Gosto de estar presente quando descobrem que afinal não são como pensavam. Gosto de estar presente para ver as lições de humildade que tanta falta lhes estavam a fazer.
As que não fazem ideia que são tão boas, divertem-me. É delicioso estar com alguém tão bom mas ao mesmo tempo tão idiota que não se apercebe o quão bom é.
Gosto de pessoas que me surpreendem. Estas fazem-no muito bem.

sábado, 1 de março de 2008

Mau timing

Tive de ir ver, pois claro. Tinha de ver o filme Este país não é para velhos no rescaldo dos Óscares. Sou mesmo estúpida, realmente.
A sala estava cheia. Cheia de pessoas, cheia de pipocas, cheia de coca-cola, cheia de dentinhos a morderem o raio das pipocas durante o filme todo e cheia de gente a falar durante o filme todo. Só grupos e grupinhos excitados. Pareciam excursões de dentinhos ansiosos de dar ao dente. Para falar ou mastigar as pipocas, não interessa. O que eles queriam era trabalhar.
No final do filme ocorreu-me: "Então, dentinhos? cansados? Isso é que foi trabalhar... minha cambada de anormais!"
O filme, já agora... Está bom, sim senhora. Assustadoramente esquisito e bom.