Pode ser uma só pessoa ou mais.
Se forem mais, pode decidir a percentagem que cada um recebe".
Olha para mim e fica admirada por não ter a resposta de imediato... As senhoras dos recursos humanos são muito práticas.
- [...]
- "Ah! A sério? Normalmente as pessoas escolhem os pais... Os seus faleceram?"
- "Não."
No segundo seguinte penso que a pragmática e o bom-senso nem sempre convivem e sinto pena da senhora.
A pena aumenta quando percebo que a simplicidade de uns esquecem e desrespeitam a complexidade a que todos os outros têm direito.
Deixar dinheiro a alguém na hora de morrer deixa-me serena. Deixa-me a pensar que sendo mau, seria um pouco menos mau.
E esse pequeno menos mau é muito bom.
1 comentário:
Nem nunca tinha pensado nisso, mas tendo em conta que vamos morrer todos mais dia menos dia a ideia de deixar alguém melhor não soa mal de todo. A ver...
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