segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Quero, posso e canto

Queria ter a destreza dela para inventar cantigas com o que ouve e vê. A melodia estranha e desastrada encontra-se com as melhores letras para dar vida a músicas felizes e sem sentido.
Toca instrumentos vários e qualquer jarra serve de guitarra para acompanhar tão talentosa voz.
Queria eu ter a leveza dos seus quase 3 anos. Queria eu tocar e cantar como ela. Queria eu não conseguir dizer os r's e l's e não me importar. Queria eu ter a ingenuidade que nos roubam quando deixamos de ser assim tão crianças.
Quero eu que ela nunca perca a dela.

2 comentários:

Liliana Carvalho Lopes disse...

A inocência das crianças... Belíssimo post.
É por todas as razões que enumeraste e mais algumas que dou por mim com um sorriso nos lábios quase sempre que olho para uma criança.

Encanta-me a inocência, o não se importarem, porque são assim, não sabem ser de outra maneira e, mesmo assim, são amadas. Que nunca ninguém as ensine a ser adultas...

Beijo*

Sr. Jeremias disse...

E pensar que somos nós os ladrões do futuro...