A eternidade não existe.
O nosso corpo é devorado pelos bichos e com ele o amor que não sinto por ti.
Não devora, não apazigua.
Estás aí e eu aqui.
Não me aquece[s] nem arrefece[s].
Foi indiferença à primeira vista.
As saudades não aparecem e não penso em ti a cada instante.
Não te desejo uma morte dolorosa nem mijava na tua campa.
És o meu mais-que-nada.
Não te amo nem te odeio.
És-me assim... "igual ao litro".
Todos temos um/a mais-que-nada e todos somos o mais-que-nada de alguém.
4 comentários:
mas ser algo já não é alguma coisa?
Concordo plenamente com @ CP...
:)
Já foste[s] tanto e agora não és nada.
E a memória é cada vez mais nublada.
[entendo tão bem]
nada é alguma coisa sim!!
:o)))***
Aproveito para te deixar votos de um feliz Natal, e um excelente 2009!!!
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