sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Ode mas pouco

Uma apatia que não queima, não consome nem acende a chama imensa do meu coração. 
A eternidade não existe. 
O nosso corpo é devorado pelos bichos e com ele o amor que não sinto por ti. Não devora, não apazigua. 
Estás aí e eu aqui. 
Não me aquece[s] nem arrefece[s]. 
Foi indiferença à primeira vista. 
As saudades não aparecem e não penso em ti a cada instante. Não te desejo uma morte dolorosa nem mijava na tua campa. 
És o meu mais-que-nada. 
Não te amo nem te odeio. 
És-me assim... "igual ao litro". Todos temos um/a mais-que-nada e todos somos o mais-que-nada de alguém.

4 comentários:

CP disse...

mas ser algo já não é alguma coisa?

Liliana Carvalho Lopes disse...

Concordo plenamente com @ CP...

Anónimo disse...

:)
Já foste[s] tanto e agora não és nada.

E a memória é cada vez mais nublada.



[entendo tão bem]

Pearl disse...

nada é alguma coisa sim!!

:o)))***

Aproveito para te deixar votos de um feliz Natal, e um excelente 2009!!!