Avalio o trabalho dele.
Não gosto. Não lhe reconheço qualquer valor literário, como ele esperava.
Respiro fundo e encontro eufemismos para lho dizer.
Sinto-me mal o resto da semana por não encontrar o que ele gostava que eu tivesse encontrado. Sinto-me mal por não encontrar o que eu mesma gostava de ter encontrado.
Duvido das minhas capacidades, recomendo segundas opiniões, desacredito-me para não lhe/me doer tanto. Sinto-lhe o sabor da desilusão e desiludo-me por sentir a desilusão de pessoas alheias como se minha fosse.
Levanto a cabeça e olho em frente. Interiorizo que fiz o que devia.
E fá-lo-ei novamente. Hei-de ficar imune.
sábado, 29 de dezembro de 2007
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Espírito quê?
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Ano Novo?
Venha ele!
Auguram-se melhorias e o sentimento "valeu a pena esperar por isto" está cada vez mais próximo.
Não prometo que serei uma nova pessoa em 2008. Serei a mesma mas espero mudar. Para melhor ou pior, logo se vê.
Mudem também.
Até lá... comam muito marisco, bebam muito champanhe e comprem gurosan (ou outra coisa qualquer que tenha o mesmo efeito).
Não, a sério... Convém mesmo ter isso à mão...
Mesmo...
Comprem!
Auguram-se melhorias e o sentimento "valeu a pena esperar por isto" está cada vez mais próximo.
Não prometo que serei uma nova pessoa em 2008. Serei a mesma mas espero mudar. Para melhor ou pior, logo se vê.
Mudem também.
Até lá... comam muito marisco, bebam muito champanhe e comprem gurosan (ou outra coisa qualquer que tenha o mesmo efeito).
Não, a sério... Convém mesmo ter isso à mão...
Mesmo...
Comprem!
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Parabéns conscienciosos
Penso em ti.
Não é um pensar saudoso. Não tenho saudades, não te quero abraçar nem me apetece olhar para ti.
Penso em ti porque hoje é o teu dia. Penso em ti porque sempre me desiludiste e continuas a fazê-lo, porque és o meu ponto fraco, a minha frustração, o meu dever ter que não tenho.
Mas é o teu dia e sou obrigada a pensar em ti.
Depois de te escrever, percebo que não me és indiferente. Hoje. Ainda bem que no resto dos dias és.
Não é um pensar saudoso. Não tenho saudades, não te quero abraçar nem me apetece olhar para ti.
Penso em ti porque hoje é o teu dia. Penso em ti porque sempre me desiludiste e continuas a fazê-lo, porque és o meu ponto fraco, a minha frustração, o meu dever ter que não tenho.
Mas é o teu dia e sou obrigada a pensar em ti.
Depois de te escrever, percebo que não me és indiferente. Hoje. Ainda bem que no resto dos dias és.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Nus
E escrevemos coisas que ninguém percebe e a quem nada do que escrevemos interessa.
Mas escrevemo-las.
Sentimo-nos bem por se darem ao trabalho de as ler.
E estamos seguros deste lado. E vocês, desse lado, sentem-se seguros, confidentes, amigos, compreensivos, amorosos. E, na maior parte das vezes, são isso tudo.
E depois trocamos.
Damo-nos a conhecer sem as defesas do mundo real. Não precisamos de parecer inabaláveis se não somos. Podemos chorar sem que nos olhem e sejam condescendentes connosco, sem que se aproveitem das nossas fraquezas ou sequer pensem que somos menos capazes.
Mas escrevemo-las.
Sentimo-nos bem por se darem ao trabalho de as ler.
E estamos seguros deste lado. E vocês, desse lado, sentem-se seguros, confidentes, amigos, compreensivos, amorosos. E, na maior parte das vezes, são isso tudo.
E depois trocamos.
Damo-nos a conhecer sem as defesas do mundo real. Não precisamos de parecer inabaláveis se não somos. Podemos chorar sem que nos olhem e sejam condescendentes connosco, sem que se aproveitem das nossas fraquezas ou sequer pensem que somos menos capazes.
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Segredo-vos
Há um perfume de homem que... que me descontrola.
Não havendo muitos homens que o escolhem, os que o fazem têm um 'je ne sais quoi' simplesmente irresistível.
Não havendo muitos homens que o escolhem, os que o fazem têm um 'je ne sais quoi' simplesmente irresistível.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Reflexão (10)
Na minha vida, lido com dois tipos de pessoas:
As que pensam que me conhecem; e
As que me conhecem e nem sabem.
As que pensam que me conhecem; e
As que me conhecem e nem sabem.
domingo, 16 de dezembro de 2007
sábado, 15 de dezembro de 2007
Não resisti...
Não sei se hei-de ficar deprimida por ver o Corrula aos beijos à Teresa Guilherme ou se hei-de ficar contente por conseguir conter o vómito ao ver cenas tão traumáticas...
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Como a palma da mão
Se, às vezes, me delicio quando digo meia frase e a acabam, quando me apetece qualquer coisa e ma sugerem sem que eu tenha aberto a boca, quando me conhecem assim tão bem, outras vezes há que detesto.
Sinto que me estão a roubar o anonimato, a individualidade, o mistério.
Sinto-me uma jarra de vidro numa carrinha de mudanças: Frágil. Prestes a cair e a desfazer-se em mil pedaços.
O que me vale é que fico mais vezes deliciada do que incomodada.
Sinto que me estão a roubar o anonimato, a individualidade, o mistério.
Sinto-me uma jarra de vidro numa carrinha de mudanças: Frágil. Prestes a cair e a desfazer-se em mil pedaços.
O que me vale é que fico mais vezes deliciada do que incomodada.
Sou:
parva
anormal
zarolha
feia
burra
gorda
coxa
intelectualmente inferior
asquerosa
disforme
insensata
e
estúpida.
E agora?
Agora posso ser horrível, nojenta e até mentirosa mas quem é que tem a coragem de me chamar arrogante? Ein?
AHHH
anormal
zarolha
feia
burra
gorda
coxa
intelectualmente inferior
asquerosa
disforme
insensata
e
estúpida.
E agora?
Agora posso ser horrível, nojenta e até mentirosa mas quem é que tem a coragem de me chamar arrogante? Ein?
AHHH
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Esta não sabia
Ele - "(...) Fica é com boa imagem! Não sabes que um gajo tarado é doentio mas que uma gaja tarada é boa?!"
Closed-minded
E a quantidade de pessoas que se dizem altruístas? É uma pandemia.
Pois. Dizem que são especiais, que só pensam nos outros, que não mentem, que não fazem mal a uma mosca. São altruístas. Chego a pensar que são mártires de tanto sacríficio.
Eu digo que sou uma besta, que minto, que pago da mesma moeda, que sou vingativa e egoísta. Digo que consigo ser um monstro se me provocam e sou cínica quando tenho que ser.
Qual é a diferença? Sou um bocadinho menos arrogante e um bocadinho mais realista.
Pois. Dizem que são especiais, que só pensam nos outros, que não mentem, que não fazem mal a uma mosca. São altruístas. Chego a pensar que são mártires de tanto sacríficio.
Eu digo que sou uma besta, que minto, que pago da mesma moeda, que sou vingativa e egoísta. Digo que consigo ser um monstro se me provocam e sou cínica quando tenho que ser.
Qual é a diferença? Sou um bocadinho menos arrogante e um bocadinho mais realista.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Prova
Como é que eu tenho a certeza que continuo estúpida como sempre?
Quando abro o blogger, vejo que tenho 69 posts e me rio.
Rio-me de um número, senhores! Daquele número! Do mesmo número que arranca sorrisos a miúdos e miúdas de 15 anos!
Agora acredito. Acredito que estou a precisar de qualquer coisa. De Prozac ou de férias, estou indecisa...
Quando abro o blogger, vejo que tenho 69 posts e me rio.
Rio-me de um número, senhores! Daquele número! Do mesmo número que arranca sorrisos a miúdos e miúdas de 15 anos!
Agora acredito. Acredito que estou a precisar de qualquer coisa. De Prozac ou de férias, estou indecisa...
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
O dramático que roça o cómico
Não sei se realista ou fatalista, acordei.
Acordei discrente.
Não acredito nas pessoas, nas boas acções, nos piropos, nas crenças, na ingenuidade, no sucesso, na justiça, na felicidade, na resignação, nos autocarros, nas paisagens, nos passeios, nos castelos, nos sonhos, na realidade.
Não acredito em nada, nem mesmo em mim.
O que vale é que amanhã passa e passo a acreditar em tudo isto.
Acordei discrente.
Não acredito nas pessoas, nas boas acções, nos piropos, nas crenças, na ingenuidade, no sucesso, na justiça, na felicidade, na resignação, nos autocarros, nas paisagens, nos passeios, nos castelos, nos sonhos, na realidade.
Não acredito em nada, nem mesmo em mim.
O que vale é que amanhã passa e passo a acreditar em tudo isto.
domingo, 9 de dezembro de 2007
sábado, 8 de dezembro de 2007
Xmas cards
Dou por mim a pensar em cartões de Natal.
Começo a pensar que os substitutos emails dão muito menos trabalho.
Continuo a pensar e ocorre-me que, se os emails dão muito menos trabalho, devia mandá-los.
Se antes tinha a desculpa do ambiente, do trabalho, dos selos dos correios e do tempo que não tinha para os enviar, agora vejo que eram mesmo isso: Desculpas.
Será que não me importo com os outros? Nem na altura do Natal?
É precisamente esta última frase que me chateia. Agora vejo que não mando cartões ou emails de feliz Natal porque, para mim, não faz sentido.
Preocupo-me no Natal com as mesmas pessoas com que me preocupo no resto do ano. E essas tenho-as por perto, à distância de um abraço.

Começo a pensar que os substitutos emails dão muito menos trabalho.
Continuo a pensar e ocorre-me que, se os emails dão muito menos trabalho, devia mandá-los.
Se antes tinha a desculpa do ambiente, do trabalho, dos selos dos correios e do tempo que não tinha para os enviar, agora vejo que eram mesmo isso: Desculpas.
Será que não me importo com os outros? Nem na altura do Natal?
É precisamente esta última frase que me chateia. Agora vejo que não mando cartões ou emails de feliz Natal porque, para mim, não faz sentido.
Preocupo-me no Natal com as mesmas pessoas com que me preocupo no resto do ano. E essas tenho-as por perto, à distância de um abraço.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Natal!
Ena! Pai Natal e prendinhas e frio e bolinhos e família e desejos e posts natalícios e solidariedade.
Isto do Natal é complicado... Aposto que há aí uns milhões aflitos com esta altura do ano. Porquê? Por terem de gastar dinheiro em prendas? Não, não. Porque o Natal é a única altura do ano em que as pessoas passam fome e frio.
Isto do Natal é complicado... Aposto que há aí uns milhões aflitos com esta altura do ano. Porquê? Por terem de gastar dinheiro em prendas? Não, não. Porque o Natal é a única altura do ano em que as pessoas passam fome e frio.
Estranhamente normal
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Ultrapassar e ser ultrapassada
Cada dia que passa traz o peso da mudança.
Todas as experiências me afectam e a verdade é que passo a preferir outras coisas e a dar importância a outras coisas. Quem continua lá atrás incomoda-me. Incomoda-me porque eu quero que estejam ao lado e não consigo.
Eu não consigo voltar a pensar da mesma forma ou dar importância às mesmas coisas e não posso dizer a alguém para pensar como eu ou a dar importância ao mesmo que eu.
Gosto mais quando sou eu a ficar para trás.
Todas as experiências me afectam e a verdade é que passo a preferir outras coisas e a dar importância a outras coisas. Quem continua lá atrás incomoda-me. Incomoda-me porque eu quero que estejam ao lado e não consigo.
Eu não consigo voltar a pensar da mesma forma ou dar importância às mesmas coisas e não posso dizer a alguém para pensar como eu ou a dar importância ao mesmo que eu.
Gosto mais quando sou eu a ficar para trás.
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
O "saber levar"
Adoro começar frases por "Por lapso".
É engraçado como nestas duas palavrinhas se passa uma mensagem deste género:
"ups... desculpe lá mas foi mesmo sem querer e, como sou uma pessoa educada, não me limito a usar 'desculpe' e demonstro-lhe que sei usei umas palavrinhas jeitosas que o acalmam e até o tornam simpático/a".
"Por lapso, agarrei num machado e parti o seu Porsche todo".
Resultava?
É engraçado como nestas duas palavrinhas se passa uma mensagem deste género:
"ups... desculpe lá mas foi mesmo sem querer e, como sou uma pessoa educada, não me limito a usar 'desculpe' e demonstro-lhe que sei usei umas palavrinhas jeitosas que o acalmam e até o tornam simpático/a".
"Por lapso, agarrei num machado e parti o seu Porsche todo".
Resultava?
Desenfreada (e descongelada)
Se estou muito tempo parada, quando volto ao activo tenho de compensar.
Não sou de guardar para amanhã.
Sou assim em tudo e só assim consigo explicar estes posts seguidos...
Não sou de guardar para amanhã.
Sou assim em tudo e só assim consigo explicar estes posts seguidos...
Reflexão (9)
Isto de ter um blog há 2 meses e só ter 9 reflexões dá que pensar...
Oh... Claro que esta também conta... :)
Tenho de pensar um bocadinho mais... digo eu.
Oh... Claro que esta também conta... :)
Tenho de pensar um bocadinho mais... digo eu.
Futilidades
Alguém- Olha! leste o último livro do X?
Eu- Não... Mas olha que passei duas horas bem interessantes com a etiqueta da blusa que comprei na Zara...
Tenho sérios problemas com etiquetas... Aliás, passo horas a pensar nesta problemática!
Já agora, não era de esperar que os senhores fabricantes pensassem que os anormais que até chegam a dar 60€ por camisa deviam gostar de as usar? Mas não. A realidade é outra: "Eh pá... Dinheiro bem gasto! Então não é que esta etiqueta pica que é uma categoria?! Ui! Esta é mesmo das boas! Daquelas que perfuram as costelas como deve ser! Assim está bem..."
Há lá coisas...
Eu- Não... Mas olha que passei duas horas bem interessantes com a etiqueta da blusa que comprei na Zara...
Tenho sérios problemas com etiquetas... Aliás, passo horas a pensar nesta problemática!
Já agora, não era de esperar que os senhores fabricantes pensassem que os anormais que até chegam a dar 60€ por camisa deviam gostar de as usar? Mas não. A realidade é outra: "Eh pá... Dinheiro bem gasto! Então não é que esta etiqueta pica que é uma categoria?! Ui! Esta é mesmo das boas! Daquelas que perfuram as costelas como deve ser! Assim está bem..."
Há lá coisas...
Reflexão (8)
Quando pararmos de nos queixar da vida que temos, pode ser comecemos a ter a vida que queremos.
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