Avalio o trabalho dele.
Não gosto. Não lhe reconheço qualquer valor literário, como ele esperava.
Respiro fundo e encontro eufemismos para lho dizer.
Sinto-me mal o resto da semana por não encontrar o que ele gostava que eu tivesse encontrado. Sinto-me mal por não encontrar o que eu mesma gostava de ter encontrado.
Duvido das minhas capacidades, recomendo segundas opiniões, desacredito-me para não lhe/me doer tanto. Sinto-lhe o sabor da desilusão e desiludo-me por sentir a desilusão de pessoas alheias como se minha fosse.
Levanto a cabeça e olho em frente. Interiorizo que fiz o que devia.
E fá-lo-ei novamente. Hei-de ficar imune.
2 comentários:
A nossa opinião sobre o valor literário do que os outros escrevem, vale o que vale. Ou seja, tem valor para nós, pois é a nossa opinião. Mas será que tem algum valor real?
Talvéz... depende se o/a avaliado/a, escreve por prazer ou por negocio.
Em 2006 foi a Joana... em 2007 a Maddie... este ano vamos rezar pra que nenhuma criança desapareça no Algarve... é que eu já tou farto de ouvir falar em mães que não gostam das suas criancinhas... não querem filhos não fodam... aralho!
... isto tudo só para dizer bom ano... olha "BOM ANO".
Enviar um comentário