quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Como a palma da mão

Se, às vezes, me delicio quando digo meia frase e a acabam, quando me apetece qualquer coisa e ma sugerem sem que eu tenha aberto a boca, quando me conhecem assim tão bem, outras vezes há que detesto.
Sinto que me estão a roubar o anonimato, a individualidade, o mistério.
Sinto-me uma jarra de vidro numa carrinha de mudanças: Frágil. Prestes a cair e a desfazer-se em mil pedaços.
O que me vale é que fico mais vezes deliciada do que incomodada.

2 comentários:

afectado disse...

Normalmente gosto disso. O problema é que por vezes penso que se calhar não é conhecerem-me bem, mas eu ser demasiado previsível. Depois fico na dúvida...

Pearl disse...

Como te compreendo...
Se por um lado sabe-me bem entrar num café e servirem-me o que sabem que vou que vou pedir, fico igualmente irritada quando isso acontece, chegando mesmoa mudar de estabelecimento!!
:o)))***