terça-feira, 18 de março de 2008

As recordações são eternas

A minha alma é verde. Não. A minha alma é azul e amarela. Às vezes mistura-se.
A minha alma alimenta-se de letras. De boas letras. Porque há letras boas e letras más. Eu gostava de conhecer só as boas mas, às vezes, as más assaltam-me os dedos.
Gostava de ter boas letras para descrever a minha alma mas não tenho.

O verde da minha alma não me lembra o mar, nem a natureza, nem todos os outros clichés. O verde da minha alma lembra-me a efemeridade. A efemeridade da minha camisola preferida que é verde e que já não uso. A efemeridade dos meus olhos que acabam por se definhar com o tempo. A minha efemeridade.
A efemeridade da minha alma, dos meus pensamentos e das minhas letras.

1 comentário:

CP disse...

As boas letras estão na sopa e sabem bem. Quanto à efemeridade, bem, até a melhor sopa acaba, até a melhor sopa enjoa.
:P